VERMÍFUGOS: Vermífugos são medicamentos administrados com a função de prevenir e combater verminoses. Também conhecidos como parasiticida, endoparasiticida, vermicidas ou anti-helmínticos, constituem uma classe de medicamentos utilizadas no tratamento de diferentes parasitoses.

Existe uma grande variedade de espécies de parasitas que se alojam no intestinos de cães e gatos, mas também podem algumas espécies parasitar outros órgãos como rins, pulmões, coração, olhos, cérebro e fígado. Vale lembrar que verminoses intestinais são uma das principais causas de mortes de filhotes tanto de cães quanto de gatos.

Filhotes a partir de 20 dias de idade já podem receber a primeira dose do vermífugo, e recomenda-se fornecer ao menos uma vez por mês até o sexto mês de idade. Animais com mais de 6 meses de idade, recomenda-se fornecer a cada 90 dias.

Mas cuidado!!!! Existem inúmeras fórmulas, composições e produtos no mercados, sendo que cada um tem a sua indicação específica. Para não correr riscos de provocar intoxicação ao pet ou até mesmo a sua morte, o médico veterinário deve ser consultado.

ANTIBIÓTICOS: Os antibióticos são medicamentos utilizados para tratar infecções causadas por bactérias. Estes medicamentos podem ser produzidos a partir de compostos naturais oriundos de fungos ou mesmo de algumas bactérias como também de podem ser elaborados através de compostos sintéticos.

Basicamente existe duas categorias de antibióticos, sendo os que promovem a morte das bactérias sendo chamados de bactericidas, como também existem os antibióticos que inibem o crescimento e multiplicação das bactérias, sendo chamados de bacteriostáticos.

Os antibióticos podem ser administrados tanto por via oral, como injetável ou de uso tópico para problemas de pele, oftálmicos ou mesmo auriculares.

Todo tratamento com antibióticos, deve ser prescrito e ter o acompanhamento do médico veterinário, pois o uso indiscriminado deste medicamento, pode causar resistência bacteriana ao principio ativo, como também riscos à saúde dos pets.

Ectoparasiticidas: Ectoparasiticida é todo produto químico com efeito antiparasitário usado no tratamento de infestações de ectoparasitas. Como exemplo de ectoparasitas temos as pulgas, sarnas, carrapatos, piolhos, etc.  Essas drogas são usadas para matar os parasitas que vivem na superfície do corpo.

Nos últimos 25 anos, uma grande evolução em termos de soluções ectoparasiticidas para pequenos animais. Isto resultou no surgimento de muitos produtos no mercado, tanto de uso tópico quanto de uso oral.

Diante disso, existe atualmente uma discussão muito grande referente as vantagens e desvantagens destes produtos. Sendo assim, destacamos alguns pontos importantes:

• Produtos de uso Tópico:
  • Vantagens: Ação rápida dependendo da apresentação; mata o parasita por contato; pode oferecer ação repelente;
  • Desvantagens: Distribuição não uniforme, ou seja, pode ocorrer de ficar partes do corpo sem sofrer aplicação do produto.
• Produtos de uso Oral
  • Vantagens: Ação rápida; distribuição uniforme por ter ação sistêmica (via corrente sanguínea);
  • Desvantagens: Atuam apenas em parasitas que se alimentam de sangue; não oferecem ação repelente.

É importante destacar que muitos destes produtos, podem causar intoxicações graves, podendo levar não apenas os pets mas também as pessoas que entraram em contato a óbito. Por isso, nunca aplique estes produtos sem a prescrição e recomendações do médico veterinário.

ANTIFUNGICOS:  Os antifúngicos também podem ser chamados de antimicóticos. São medicamentos que tem por objetivo tratar as infecções causadas por fungos. Basicamente existem dois mecanismos de ação destes medicamentos, sendo que que possuem capacidade de “matar” os fungos, sendo chamados fungicidas, e os que tem a capacidade de inibir o crescimento e multiplicação dos fungos, sendo chamados de fungiostáticos.

Determinados antifúngicos são de aplicação local em forma de cremes, pomadas, xampus ou pós, quando a superfície afetada é acessível, como a boca, pele e pelos. O modo de administração também pode ser oral, especialmente em casos de fungos no aparelho digestivo por exemplo.

Todo tratamento com antifúngicos, deve ser prescrito e ter o acompanhamento do médico veterinário, pois o uso indiscriminado deste medicamento, pode causar resistência dos fungos ao princípio ativo, como também riscos à saúde dos pets.

ANALGÉSICOS: São medicamentos que tem como principal ação diminuir ou eliminar a dor que o paciente está sofrendo. Existem inúmeros tipos de medicamentos com efeito analgésico, que também podem possuir outros efeitos associados como efeito anti-inflamatório, relaxante muscular, antialérgico e antitérmico. O uso indiscriminado destes medicamentos pode trazer consequências gravíssimas, principalmente porque alguns princípios ativos podem provocar lesões (úlceras) gástricas nos pets podendo levar a morte. Por isso, consulte sempre o médico veterinário.

ANTITÉRMICOS: São medicamentos que possuem capacidade de fazer com que a temperatura corporal diminua em processos febris. Na grande maioria das vezes, estes medicamentos também possuem capacidade de diminuir a dor e mal estar que o paciente está passando, assim como também pode ter ação anti-inflamatória. Mas muito cuidado, pois muitos medicamentos com efeito antitérmico, principalmente da linha humana, pode causar efeitos colaterais gravíssimos nos pet, como úlceras gástricas podendo levar o pet a morte. Por isso, nunca forneça medicamentos aos pets sem antes consultar o médico veterinário.

ANTI-INFLAMATÓRIOS: São medicamentos que tem como principal ação reduzir os processos inflamatórios no organismo. Em geral os anti-inflamatórios podem ser classificados em duas categorias:

• ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS: São medicamentos utilizados para processos inflamatórios não tão graves, não possuindo nenhum tipo de ação hormonal.
• ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS OU CORTICÓIDES: São medicamentos com ação hormonal, sendo geralmente utilizados em processos inflamatórios graves. Os mesmos também possuem efeito antialérgico. O uso indiscriminado pode trazer consequências graves ao pet, como baixa da imunidade, e até mesmo abortos em fêmeas gestantes.