Cinomose canina
Inicialmente gostaríamos de saber se você já ouviu falar em Cinomose canina?
Uma das principais causas de mortes de cães sem dúvidas é a Cinomose.
Trata-se de uma doença altamente contagiosa, que apresenta vários sinais clínicos, consequentemente trazendo um sofrimento enorme tanto para o cão doente quanto para os tutores.
Na grande maioria das vezes, acaba levando o pet ao óbito ou provoca sequelas graves comprometendo totalmente a qualidade de vida do animal. Diante disso, o tutor muitas vezes acaba optando pela eutanásia como forma de abreviar o sofrimento do cão.
Vamos na sequência relacionar algumas informações de grande valor para ajudar você a proteger o seu cão contra esta terrível doença.
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O que é a Cinomose?
Inicialmente é importante informar que a Cinomose canina é uma doença altamente contagiosa, causada por um vírus da família Paramyxovirus, que tem capacidade de atacar vários órgãos dos cães, por isso é chamada de doença multissistêmica.
Sobretudo, esta doença possui além da alta taxa de contaminação entre os cães, alta taxa de mortalidade, sendo que, quando o pet se salva, pode ficar com sequelas gravíssimas, muitas vezes comprometendo a sua qualidade de vida.
É importante destacar que esta doença ataca somente cães, não sendo contagiosa para o homem.
Como a Cinomose é transmitida?
Em suma, por ser uma doença altamente contagiosa, a transmissão do vírus se dá principalmente através do contato de animais doentes com animais sadios que ou ainda não foram vacinados, ou que estejam com a imunidade muito baixa.
Da mesma forma, o contato de animais doentes a objetos como comedouros, bebedouros, guias, roupas e demais utensílios também podem facilitar a transmissão do vírus para animais sadios. Neste caso, o tutor também pode servir de meio de transmissão.
Quais cães podem contrair a Cinomose?
Seja como for, a Cinomose pode atingir cães de todas as idades, sexo e raças. Contudo, filhotes e animais idosos que ainda não foram vacinados ou que não estejam recebendo o reforço anual da vacina de prevenção desta doença são as principais vítimas do vírus.
Bem como, animais que estão com a imunidade baixa correm grande risco de se infectar.
Também sabe-se que esta doença pode ocorrer em qualquer época do ano, não havendo nenhuma relação com a estação do ano.
Sintomas da Cinomose canina
A Cinomose por ser uma doença multissistêmica, pode apresentar inúmeros sinais clínicos como:
- Febre
- Apatia
- Falta de apetite
- Pústulas de pus na barriga
- Tosse seca
- Secreção purulenta ocular
- Secreção nasal
- Pneumonia
- Diarreia escura
Nem sempre aparecem todos estes sinais clínicos, sendo que conforme a doença for progredindo pode chegar no que chamamos de fase nervosa, ou seja, o vírus ataca o sistema nervoso do cão ocasionando os seguintes sintomas:
- Vocalização (gritos) parecendo ter dor
- Andar cambaleante, dificuldade de andar e caminhar
- Espasmos musculares, movimentos involuntários de partes do corpo, sendo mais fortes enquanto o pet esteja dormindo
- Paralisia dos membros
- Convulsões.
Muitos animais acabam vindo a óbito, outros até sobrevivem mas ficam com sequelas gravíssimas, tendo sua qualidade de vida completamente comprometida.
Poucos sobrevivem sem sequelas ou com sequelas brandas.
Diagnóstico e tratamento da Cinomose canina
O diagnóstico da cinomose deve ser feito por um médico veterinário, onde o profissional irá avaliar vários fatores como o exame clínico do paciente, anamnese, e exames complementares como hemograma, o teste ELISA (que pesquisa a presença de anticorpos específicos contra o vírus) e o PCR (que identifica o material genético do vírus a partir de secreções).
Apesar disso, não existe um tratamento específico que elimine o vírus, ou seja, ainda não há um medicamento que combata o vírus de maneira eficiente.
Nos animais acometidos com a doença, o tratamento é sintomático, ou seja, se dá suporte ao organismo para lutar contra o vírus.
Lembre-se o médico veterinário deve ser sempre consultado. É ele quem vai prescrever o melhor protocolo ao paciente.
Como podemos prevenir a Cinomose
Definitivamente a prevenção sempre vai ser a melhor opção para combater esta doença!
Medidas de higiene pessoal após contato com cães de fora do seu convívio normal, e também medidas de higiene ambiental auxiliam muito a reduzir o risco de transmissão da doença.
Acima de tudo isso, não devemos esquecer de enfatizar que a vacinação contra a cinomose em filhotes a partir dos 45 dias de idade é muitas vezes o que vai garantir uma vida longa ao pet.
Em síntese, o protocolo de vacinação para cinomose consiste em 3 doses da vacina, sendo a primeira aplicada a partir de 45 dias de idade. Deve-se fazer reforço de mais duas doses a cada 21 dias de intervalo. Após a terceira dose, recomenda-se o reforço anual de uma única dose.
No mercado pet, existem inúmeras marcas de vacinas que além de prevenir a cinomose, também auxiliam na prevenção de outras várias doenças.
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Esperamos de coração poder ter ajudado você a conhecer um pouco mais sobre esta terrível doença que pode trazer um sofrimento horrível para seu pet e também para você!